Arquivo mensal: outubro 2012

Música Gospel ou Secular: O que ouvir?

Ontem no fantástico, uma matéria me chamou a atenção e me motivou a escrever o post de hoje. A cantora Baby do Brasil, por ocasião dos seus 60 anos de idade concordou em gravar um disco com músicas de seus antigos trabalhos – os da fase não cristã -com seu filho Pedro Baby. Não haveria nenhum problema para o mundo evangélico se Baby não fosse uma irmã em Cristo e pastora evangélica. A questão música secular vs. música da igreja é antiga e divide opiniões….

Confesso que quando eu ouvi pela primeira vez o discurso do não-necessariamente-gospel do Marcos Almeida, vocalista do Palavrantiga (banda que gosto muito), temi pelo fim da coisa. Não que eu advogasse contra a audição de música secular, na verdade, creio que o cristão é livre par decidir pelo que entende ser o melhor pra si. Sou contra qualquer tipo de sistema opressivo que diga ao crente o que deva ou não ouvir. Isso cria um sistema totalmente farisaico, onde a base da espiritualidade se torna o mosquito e não o camelo. Por outro lado, entendo algumas orientações e precauções de alguns líderes e acredito pessoalmente que se quisermos uma vida cristã mais plena devemos nos alimentar mais da música do céu – o que não significa necessariamente que ela seja “gospel“(sic.). Achava porém que a música cristã poderia acabar perdendo o referencial e os próprios artistas poderiam comprometer a sã doutrina, ou seja, a verdade cristã em si com esse discurso do não-necessariamente-gospel. O tempo passa e a gente evolui, embora eu ache que um deslize realmente possa acontecer, também entendo que o fenômeno do que chamei em tom de brincadeira de semi-gospel seja necessário. Não somente é necessário para que aumente o alcance da mensagem do evangelho, mas o tal semi-gospel de bandas como Crombie, Palavrantiga e diversas outras americanas como P.O.D, Switchfoot e Lifehouse (porque a coisa é mais forte onde o evangelho crescera mais) é o efeito da ação e propagação da Palavra não tão próxima de seu epicentro, o que não quer dizer que eu pretenda julgar a experiência dos músicos em questão. Culturalmente este fenômeno do semi-gospel é importante porque representa um alcance mais extensivo em outros aspectos da vida do povo.

Eu sempre acreditei que o a música gospel no Brasil- devido ao seu crescimento- atingiria um nível em que sua influência faria com que cantores não evangélicos a utilizassem sem restrição, e promoveria encontros musicais entre evangélicos e não-evangélicos… Isso já está acontecendo com frequência por aqui….

No mais galera, é preciso respeitar a devocão de cada um. Quem não ouve música secular e o faz pra Deus, assim o faz, quem acha por bem escutar, que não seja alvo do julgamento dos outros. Me lembro bem das bodas de um casal de pastores onde tocou umas músicas dos anos 50, 60… Aliás, foi por consentimento dos próprios pastores…. A galera daquela festa era das mais consagradas que eu já conheci, e para surpresa de alguns, talvez, muitos dançaram e brincaram, todos com decência e sem apelos sensuais. Foi uma noite divertida.

No link abaixo um vídeo sobre o assunto do programa Santa Geração da Rede Super, com a direção do amado pastor Cirilo, refeferência espiritual pra muitos, inclusive pra mim.

´´E a música do filme? É de Deus ou não é?“ – Parafraseando o Pr. Antônio Cirilo.


No mais, fiquem na paz.

Júlio Servo.

A grande mentira socialista

Comentário do Blogueiro: Faz alguns anos já, leio e acompanho grandes articulistas que esclarecem sobre a questão do marxismo e seus males… Como cristãos é muito importante que estejamos atentos a ofensa esquerdista. Este é mais um texto que contribui com a nossa causa…

Que Deus nos abençoe,

Júlio.

***
Por Eguinaldo Hélio de Souza
Antes que algum marxista-socialista-comunista reclame que esta exposição está incompleta, gostaria de lembrar que se trata de um artigo, não de um livro ou mesmo um ensaio. Logo, não poderá tratar de todos os pontos minuciosamente e sim da visão geral.
A grande mentira a que me refiro é a mentira histórica que coloca no ringue o capitalismo contra o socialismo, como se estivéssemos falando de coisas com a mesma natureza. Não são. Que você acharia de ver no tatame um lutador de judô sendo desafiado por um cabrito? A disputa entre um rinoceronte e uma abóbora? Seria muito estranho, pois a natureza diferente dos rivais não tornaria a disputa coerente.
Quando falamos de capitalismo, estamos falando de um sistema econômico. Iniciativa privada, acúmulo de capitais, propriedade privada dos meios de produção. O capitalismo tem haver somente em como os homens produzem. Se perguntássemos ao capitalismo algo sobre a natureza do homem, sua origem, seu destino, enfim, sobre as grandes questões filosóficas da humanidade ele diria para procurar uma religião ou sistema filosófico. O capitalismo nada sabe das “leis que regem a história” ou do estado futuro da humanidade. Ele é limitado em suas proposições.
Já as ideias de Marx vão muito além da economia. Claro que essas ideias assumiram diversas correntes e formas, mas desde o seu princípio o marxismo-socialismo-comunismo proclamou seu caráter messiânico. Viera para redimir a humanidade e livrá-la dos inimigos que impediam sua felicidade. Em seu seio se abriga o ateísmo, o evolucionismo, a dialética, o materialismo histórico. Não era uma resposta para a economia, era uma resposta aos enigmas do universo e do homem. Mais do que um sistema econômico, nasceu como uma cosmovisão. Proclamou seu inimigo a burguesia com todos os seus valores e entre eles o cristianismo.
Exagero? Veja o que Marx escreveu com respeito ao comunismo:
“O comunismo é a abolição positiva da propriedade privada e por conseguinte da auto-alienação humana e, portanto, a reapropriação real da essência humana pelo e para o homem… É a solução genuína do antagonismo entre homem e natureza e entre homem e homem. Ele é a solução verdadeira da luta entre existência e essência, entre objetivação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução do enigma da história e sabe que há de ser esta solução” (Karl Marx, Vida e Pensamento, David MacLellan, Vozes, p. 133).
Seu socialismo “científico” sem dúvida era mais utópico do que os socialismos utópicos que ele combateu.
Foi e é um grande engano histórico e mesmo filosófico contrapor capitalismo e socialismo como se referindo à coisas com natureza semelhante. Capitalismo é economia, socialismo é ideologia, é messianismo, é religião. Como dizia Sun Tzu, não conhecer o inimigo em uma guerra é uma deficiência.
Entretanto a desproporção não termina por aí. Há outra disparidade nesse conflito.
O capitalismo é uma realidade histórica. O socialismo apenas uma realidade teórica. Sei que muitos dirão que ele existiu em boa parte do mundo e que ainda subsiste em Cuba e Coréia do Norte. Se você, porém, conversar com seus defensores eles dirão que o que existiu até hoje foi um “capitalismo de Estado”. O socialismo real, puro, como tem que ser e como foi idealizado por Marx ainda não chegou, apenas está a caminho e eles estão lutando por isso.
Em outras palavras, o capitalismo deve ser destruído e substituído por e em nome de um sistema idealizado e não por um sistema concreto. O presente real deve morrer pelas armas de um futuro hipotético. Esse futuro, depois de quase dois séculos de mortes, prisões e torturas em seu nome, ainda não chegou. Apesar de dominar o pensamento acadêmico ele ainda não teve uma existência concreta que alguém pudesse dizer: “Olha aqui o socialismo funcionando”. Mesmo assim temos que acabar com qualquer coisa ligada ao capitalismo, temos de sacrificá-lo no altar de uma teoria que nunca conseguiu provar que funciona. Perigoso.
“O socialismo acabou”. É o que muitos vão dizer. Ele teria sido sepultado sob os escombros do Muro de Berlim. Então por que tantos “Partidos Socialistas”? Então porque os estudantes são bombardeados por marxismo e tantos professores interpretam a história e o mundo segundo a cosmovisão marxista? Por que as razões reais do fracasso socialista não são estudas a fundo e apresentadas à nova geração? Por que o Foro da São Paulo, o “socialismo ou morte” de Chaves (nosso vizinho) e o gramscismo nas escolas? Uma ideologia não morre tão fácil assim, muito menos uma ideologia tão destruidora como essa. Ela fica impregnada na humanidade e embora possa metamorfosear-se sempre que necessário, não se torna por isso mais fraca ou menos perigosa.
Para terminar, temos que pensar no que disse o próprio Marx:
“Por causa desta divergência devemos levar as obras teóricas o mais possível a sério. Estamos firmemente convencidos de que não é o esforço prático, mas antes a explicação teórica das ideias comunistas que é o perigo real. Tentativas práticas perigosas, mesmo aquelas em larga escala, podem ser respondidas com canhão. Mas as ideias conseguidas por nossa inteligência, incorporadas ao nosso modo de ver, e forjadas em nossa consciência, são correntes que nós mesmos não podemos romper sem partir nossos corações; elas são demônios que não podemos vencer sem nos submetermos a eles”. (David MacLellan, op. Cit.) [Negrito e grifo nossos]
Fonte: www.juliosevero.com

O Leilão da virgindade

Comentário do Blogueiro: O excelente artigo do articulista Nivaldo Cordeiro não expressa em todos os sentidos a minha opinião. Mas se eu não concordo 100%, pelo menos em uns 80% estamos de acordo. Para quem já viu o filme Busca Implacável, talvez seja possível uma comparação, na atual realidade, porém, não é mais necessário um mercado negro para se vender uma moça virgem, existe auto-oferta, há aberta venda, propostas gordas e ainda uma grande mídia para noticiar o assunto. Muitos dirão que opinar sobre esse assunto é perda de tempo, mas eu faço parte daqueles que fazem a guerra cultural. Fiquem com o excelente texto do Nivaldo! Abraços.

Fonte: http://www.midiasemmascara.org

Por Nivaldo Cordeiro

ImagemVirgindade leiloada é como manter intercurso com uma bela e sedutora jovem já sem vida. O corpo é ainda, mas sem vida não é mais.

Tem gosto para tudo. A imprensa deu destaque hoje à conclusão do leilão da virgindade de uma jovem brasileira, vencido por um japonês ao preço de R$ 1,5 milhão. Vale? Melhor dito: vale a pena?

Virgindade em tempos antigos tinha dois sentidos bem claros para a humanidade. Por um lado, era a garantia da paternidade, como ainda hoje se vê no caso dos casamentos da família real inglesa. O filho sabe do pai pela mãe, mesmo nos tempos de teste de DNA. A questão da sucessão do poder é crítica e a certeza da paternidade evita disputas e mesmo guerras civis. A outra, não menos importante, é que à virgindade estava associado o símbolo da pureza feminina. O sexo sempre esteve relacionado com a impureza, o pecado, a sujeira. A contenção dos instintos é o preço para a preservação da pureza.

Que pureza poderá haver em uma mulher que leiloa sua iniciação sexual pela internet? Nenhuma, obviamente. Que sentido reprodutivo? Nenhum também, pois que, desse conúbio, não brotará nenhum rebento. Aqui o intercurso sexual, quando houver, nos termos pactuados, não passará de uma macaquice, de uma imitação barata de coisas antigas para as quais a humanidade contemporânea perdeu a compreensão. No fundo, a suposta virgem está dando o famoso golpe do vigário, pois a virgindade física teria que ser contrapartida de uma pureza interior, traduzida em comportamento pudico. A casca é oca.

O leilão é a exata medida do abandono de qualquer resquício de pudicícia, é desonra, é opróbrio público antecipado pela redução da mulher à condição de uma prostituta vulgar. Ela mesma confessou que esta fazendo tudo por dinheiro, como qualquer prostituta faria. Nem é o caso de dizer aqui que o vício faz uma homenagem à virtude. O gesto é apenas parasitário de antigos símbolos e o ganhador do leilão é um tolo que compra gato por lebre e nada melhor tem a fazer com o seu dinheiro.

A virgindade, desprovida da seriedade dos símbolos de antigamente, não é apenas uma concha vazia, é ela mesma um inconveniente. Prefiro antes uma mulher madura, iniciada, que domina a arte de amar. Uma virgem – e supondo que esta virgem seja mesmo intacta – pouco ou nada sabe dos segredos necessários para uma mulher agradar a um homem. Iniciar uma mulher é sempre trabalho demorado e que pode trazer situações desagradáveis.

Virgindade leiloada é como manter intercurso com uma bela e sedutora jovem já sem vida. O corpo é ainda, mas sem vida não é mais. Leiloar virgindade é precisamente matar a mercadoria que se está a vender. O simples anúncio já a desvaloriza a uma condição invendável. O japonês, feliz comprador dessa falsificação, não tem ideia do tamanho do equívoco que está a cometer. Sinal dos tempos.

Mutatis mutandis, terá sido o mensalão o leilão da virgindade das vestais do PT? Daqueles que pregavam que tinham o monopólio da pureza e da virtude? Parece que sim, estamos diante de outra falsificação das falsificações. Defuntos desprovidos de almas, essas falsas vestais, verdadeiros vampiros das virtudes cívicas, se entregaram ao conúbio carnal da busca do poder vendendo pureza e entregando podridão.

O cristão que não consigo ser

Aprendi com antigos líderes espirituais sobre o valor da transparência… Desde que me entendo por gente, quer dizer, por crente… Quer dizer, desde que me dei conta deste princípio(o trocadilho foi mais pra fazer graça), o que procuro fazer é ser o mais sincero possível… Aliás, sempre acreditei muito na sinceridade… Mas além de ser sincero, meu esforço passou a ser o de não vestir aquelas máscaras que nós comumente usamos quando vamos à igreja e cumprimentamos os irmãos; e que depois tiramos quando voltamos pra casa e discutimos com a nossa família. Aliás, toda essa vida eclesiástica que o espaço do templo proporciona – a questão da hipocrisia e da aparência -, tem me cansado tanto, que eu tenho querido experimentar cada vez mais um modelo de igreja exclusivamente nos lares, igreja essa que vem sendo chamada, juntamente com outros modelos de igreja, de Emergente(E aí podemos abordar este assunto depois). Eu sinceramente acredito, que da forma correta, esta igreja exclusiva nos lares pode proporcionar ao crente mais comunhão, mais Palavra e mais poder, mas eu não desconsidero, de forma alguma que as igrejas nos templos não possam alcançar este mesmo objetivo. Por uma questão de proporcionalidade, porém, a maioria das igrejas nos templos aderiu a alguma forma de religiosidade que as impedem de viver de forma mais intensa a verdade do evangelho. Na verdade, onde houver um homem pecador há ameaças estruturais e há de se cuidar para que não percamos a santa mensagem.
Mais o assunto aqui é sobre mim. Eu sou um cristão que procura ter vida devocional diária e tal, mas as vezes me sinto tão frustrado com os resultados…. Tantas vezes não dou um bom testemunho e sou exatamente o tipo de cristão que não quero ser. Aí sou lembrado das tantas vezes que o Espírito Santo me convidou a ir pro quarto de oração, ou então para cantar pra Ele apenas, ou para fazer um simples jejum e eu preferi terminar de ver o filme que estava passando… Ou ainda rir mais uma gargalhada de algum programa humorístico, ou até na verdade, coisa pior do que isso(sic). A verdade, é que muitas vezes nossa vida cristã não progride porque estamos ocupados demais com as nossas coisas…. Não correspondemos com o Espírito Santo…. Não oramos… Não examinamos as Escrituras… O resultado não pode ser outro se não falta de frutificação.
Sabe, eu sou o tipo de cara que já experimentou alguns dons espirituais, conheço o Espírito Santo, e tal… Quer dizer, não sou o indouto, no sentido de desconhecer o sobrenatural, – entendendo o indouto de 1a. Coríntios conforme a interpretação do saudoso Myer Pearlman em seu livro sobre doutrinas fundamentais- quer dizer aquele irmão ou irmã que ainda não teve uma experiência plena com o Espírito Santo – agora, isso não faz de mim um crente espiritual. Na clássica divisão (homem natural, crente carnal e crente espiritual), infelizmente eu ainda tenho que reconhecer que sou um crente carnal, bem carnal. Cheio de birras internas e defeitos pra vencer. E não vá pensando que essa minha honestidade exale uma espiritualidade incomum. Eu preciso de muita cura pra minha vida ainda. Tanta que você talvez que me conheça nem saiba. Rs. Minha oração é que todos nós sejamos desafiados a aprofundar o nosso relacionamento com Deus nestes dias….

Que Deus nos abençoe!

Servo.

A esquerda apologética e o neopentecostalismo

Comentário do Blogueiro: Não é de hoje que o Julio Severo nos proporciona excelentes textos que são eficazes para o povo(cristão, sobretudo). Esses artigos tem nosmunido de verdadeiro conhecimento e informações precisas para que possamos fazer a guerra cultural. Mais uma vez, com maestria, o nosso profeta trata da questão do neopentecostalismo versus pseudo-apologetas… Que Deus nos abençoe!

Flamengo e Vasco, amantes daqui.

Quando pensei este blog, entre outras coisas, pensei num blog onde eu pudesse deixar soar mais alto minhas opiniões pessoais -mais do que apenas poesias-, como é de se esperar de um poeta, e também para diversificar, pra fazer outras coisas que eu tinha vontade, mas ao mesmo tempo, a ideia é centralizar aqui toda minha produção ao longo desses anos, que é basicamente de poesia, mas com alguns outros tipos de textos, no caso, mais raros. A poesia abaixo fala sobre  duas rivalidades: uma teológica, representada por luteranos e calvinistas, que poderia ser muito bem entre armenianos e calvinistas(sic), e outra das torcidas que batem de frente e são a expressão máxima da rivalidade no futebol carioca: Flamengo e Vasco.

Não, eu não quero morrer(risos), mas achei a ideia tão genial que não poderia deixar de escrever (risos). Que fique aqui gravado um exemplo de tolerância e amor. Espero que você divirta-se com o texto. Que Deus nos abençoe. Beijos! 😉

Luteranos e Calvinistas: Flamengo e Vasco

Luteranismo e Calvinismo se combinam 
assim como Flamengo e Vasco. 
E não é blasfêmia ou afronta
É tradição e paixão
Amor e classe
Como se um inglês casasse com uma suíça
Ou um alemão com uma inglesa
Escocês com paraguaia
Americano com dinamarquesa
Dinamarquês com mexicana
Brasileiro com holandesa.

Flamengo e Vasco se combinam como 
Música e Filosofia
Campeão e vice
Cavalheiro e dama
Seu destino é  como os lutadores respeitosos, embora façam birra de matar.

Flamengo e Vasco podiam ser duas metades de uma camisa:
Uma, herança portuguesa, outra, garra com certeza.

Flamengo e Vasco são como luteranos e calvinistas que se parecem irreconciliáveis mas que se encontram no final da estrada, porque se amam e porque se gostam e porque não vivem um sem o outro pra sempre… No sempre onde ninguém é nada mais além de ser.

Espelho, espelho meu, existe alguém mais crente do que eu?

Na caminhada, as vezes nos deparamos com pessoas que nem crentes eram, e em pouco tempo começam a demonstrar uma espiritualidade e um compromisso com o Senhor que nem nós mesmos demonstramos. Me vi assim esses dias. Alguém próximo que vivia sem assumir um comprossimo sério, daquele tipo que só quer ficar nas beiradas do evangelho… Ir à igreja de vez em quando e viver sua vida devagar… Sem ter vida de oração, sem se alinhar com a Palavra, sem buscar….

Para minha surpresa, de pouco tempo pra cá, essa pessoa tem demonstrado, com  muita seriedade, um compromisso de entrega e devoção com ao Senhor. Interessante como isso mexe com a gente. Motivados como por um ciúme santo, a fazer como esses irmãos que se mostram mais crentes do que nós. Eu glorifico a Deus por essa pessoa! E nela me inspiro pra buscar mais de Deus!

Paz e bem,

Servo.

O Nacionalismo Americano, suas Raízes e Importância

Olavo de Carvalho é um erudito. Ponto. É um erudito e ponto. E sinceramente se ele não é um erudito eu gostaria muito de saber quem é. Nesse vídeo que posto aqui ele fala das raízes do nacionalismo americano e da importância da sociedade- americana -como um todo no seu papel de fiscalizar e atuar no âmbito moral, cultural e religioso. Peço perdão pelos palavrões do mestre. Infelizmente não há ninguém que explique tão bem assuntos como esse como o velho Olavo. Que Deus nos abençoe!

O link do vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=hOaKbxs5Jms&feature=related

Um novo blog, um novo tempo, uma nova fase

 

É isso mesmo pessoal. Nãio satisfeito com os três blog´s que já possuo, estou inaugurando mais este agora. (rs). Depois digo melhor a que venho.  O texto que postarei abaixo nem eu ainda li, mas o tema me chamou muito atenção e eu encontrei lá no Adorando. Espero que gostem. Depois eu mesmo passo pra ler e ser edificado. Afinal de contas Filosofia e liderança de louvor não são temas que são sempre abordados juntos. – Leiam e entenderão. Abraço pra todos! Paz

FONTE: ADORANDO.COM.BR

 

>   O que eu aprendi com Aristóteles sobre liderar o louvor e adoração congregacional
Por Bob Kauflin

Especificamente, eu não aprendi nada com Aristóteles (384 aC – 322 aC) sobre liderar o louvor e adoração congregacional que eu não tenha aprendido primeiro nas Escrituras.

Mas em sua época, Aristóteles procurou ajudar oradores a serem mais persuasivos, identificando três áreas cruciais que eles deviam ter em mente. Ele os chamou de logos, ethos e pathos.

Resumidamente, logos busca persuadir através da verdade. Aristóteles estava preocupado com os oradores de sua época, os sofistas, que estavam focando demais na linguagem rebuscada e não o suficiente no real conteúdo.

Ethos tem a ver com o caráter da pessoa que fala. Aristóteles reconheceu que os ouvintes tendem a ser mais influenciados por pessoas cujo caráter eles confiam.

Pathos refere-se à capacidade de mexer com as emoções de seus ouvintes. Verdades importantes são frequentemente apresentadas sem resposta aparente do ouvinte. A experiência das companhias aéreas é que os comissários de bordo revejam todos os procedimentos de segurança de voo antes da decolagem.

Quando eu lidero as pessoas em louvor e adoração a Deus, estou tentando convencê-los de que Jesus é mais digno de adoração do que dinheiro, posses, poder, sexo, relacionamentos, ou qualquer outra coisa que idolatremos. Enquanto a nossa confiança é, em última análise, no Espírito Santo para fazer esse trabalho no coração das pessoas, o Espírito usa meios. E três desses meios são logos, ethos e pathos.

Logos
Uma série de coisas podem nos afetar emocionalmente quando estamos cantando juntos: um riff de guitarra legal, um órgão de tubos bombástico, novos arranjos, habilidade musical, um coro dinâmico, estar com as pessoas que amamos, transições bem executadas, iluminação intencional. Mas sendo movido emocionalmente nem sempre é a mesma coisa que, na verdade, adorar a Deus. Adorar a Deus requer o conhecimento de Deus, o que exige a verdade. Isso significa que, antes de pensar nos arranjos, iluminação, transições, clipes de vídeo, padrões de bateria, harmonias vocais, ou uma centena de outros elementos possíveis, eu preciso ter certeza de que eu estou buscando comunicar a verdade que é bíblica, substantiva, Cristo exaltado, e compreensível.

Logos, obviamente, afeta as letras das músicas que eu escolher. Se estamos cantando verdades objetivas sobre Deus ou respondendo a essas verdades, nossas palavras devem ser regidas e alimentadas pela Palavra de Deus. Mas logos também inclui qualquer coisa que eu disser para a congregação ou incentivá-los a dizer. Valorizar logos significa que eu assumo que nem todos sabem o que estamos cantando e eu vou ter tempo para explicar as palavras e ações. Isso significa que eu não devo achar que fiz o meu trabalho simplesmente porque as pessoas estão animadas. Eu quero saber por que elas estão animadas.

Ethos
É lamentável quando alguém está ministrando o louvor e adoração em canções e você tem dificuldade em acreditar que eles realmente querem dizer o que estão cantando. Pode ser o sorriso amarelo. Pode ser o resmungo incoerente que eles fazem entre as músicas. Talvez seja a forma medíocre que leem as Escrituras ou ouvi-los gritar as mesmas três frases cristãs em cada música. Seja o que for ninguém os aceita.

Preocupar-se com ethos significa que busco construir confiança com as pessoas que eu estou ministrando. Se você liderar uma congregação regularmente se torna mais fácil das pessoas conhecê-lo. Mas mesmo nesse contexto, podemos deixar de construir a confiança se formos superficiais: assumir a “personalidade de líder de adoração” que é diferente da que somos normalmente, ou viver de uma maneira que contradiz o que estamos cantando. Se ministro a um grupo de pessoas que não me conhecem bem, valorizo ethos; o que significa que eu sou pessoal, vulnerável, e claro. Eu não faço propaganda enganosa de Jesus ou da banda, eu não começo a suar quando as coisas não saem como planejado, e me comunico com o desejo de servir ao invés de impressionar.

Pathos
Frequentemente sou questionado em como motivar uma congregação aparentemente não atingível. Digo aparentemente porque você não pode dizer o que está acontecendo no coração de alguém simplesmente por que você vê do lado de fora. Mas a Escritura e a experiência nos diz que nossas emoções são geralmente refletidas através de nossos corpos. Se você der atenção para logos e ethos, as pessoas normalmente serão emocionalmente envolvidas. Mas eu encontrei duas outras coisas úteis.

Primeiro, tenho que ser realmente afetado pelas verdades que estou cantando e proclamando. Tenho que estar realmente adorando a Deus, enquanto eu estou conduzindo os outros a fazê-lo, e isso deve ser evidente em meu rosto e corpo. Quando estou sendo liderado, sempre sou movido apenas por ver quão envolvido e apaixonado o líder é.

Segundo, podemos envolver as pessoas emocionalmente, fazendo conexões e contrastes no desenho. Sempre que eu liderar, quero ajudar as pessoas a se conectar em quem Deus é e o que Ele fez por nós através de Jesus com as circunstâncias em que elas se encontram.

Você está lutando com condenação? Jesus comprou nosso perdão completo e venceu o acusador de nossos irmãos.

Você se preocupa com o futuro? Adoramos a um Deus que é soberano sobre todas as coisas, e que até mesmo causou a “tragédia” da cruz para realizar nossa salvação.

Você está lutando contra a luxúria, a ira, ou a ganância? Jesus ressuscitou dos mortos e enviou o seu Espírito que opera em nós o desejo e fazer a vontade de Deus.

Nós também podemos envolver emoções através de contrastes. Eu poderia fazer perguntas como: “O que aconteceria se isso não fosse verdade … se nós não estivéssemos juntos … se ainda estivéssemos sob a ira de Deus … se Jesus não tivesse ressuscitado?” Considerar essas perguntas muitas vezes ajuda as pessoas a ver porque o que estamos proclamando é tão crucial.

Logos, ethos, pathos. Os três são usados pelo Espírito para nos conduzir ao grande amor de Deus enquanto cantamos os louvores do nosso Salvador.

Onde você pode crescer?

 

Fonte: http://www.worshipmatters.com